Quem conspira contra César e por quê?
Vários senadores romanos proeminentes, incluindo Marcus Brutus e Gaius Cassius Longinus, conspiraram para assassinar Júlio César em 44 aC devido à crescente preocupação com seu crescente poder e ambição. Os conspiradores acreditavam que César era uma ameaça aos valores republicanos tradicionais de Roma e pretendia restaurar os princípios democráticos da República Romana.
Razões para a conspiração contra César:
Medo da autocracia de César: César acumulou um poder militar e político significativo e era visto como tendo tendências ditatoriais. Os conspiradores temiam que César pretendesse tornar-se um governante permanente e desmantelar o sistema republicano de governação.
Preservação dos ideais republicanos: Brutus e outros senadores foram fortes defensores dos valores tradicionais da República Romana, incluindo a partilha do poder entre várias instituições e indivíduos. Eles temiam que a concentração de poder de César minasse a estrutura republicana e comprometesse as liberdades romanas.
Queixas pessoais: Alguns senadores tinham queixas pessoais contra César ou sentiam-se ameaçados pela sua ascensão. Por exemplo, Cássio tinha uma rivalidade política com César e nutria ressentimento em relação a ele.
Influência de Catão: Catão, o Jovem, um firme defensor da República, opôs-se fortemente a César e encorajou ativamente outros a resistir-lhe. Seu compromisso inabalável com os ideais republicanos inspirou alguns senadores a aderirem à conspiração.
Rumores e profecias: Houve rumores e profecias generalizadas prevendo a ascensão de César ao poder absoluto e o declínio da República. Estes rumores incutiram um sentido de urgência entre os conspiradores e alimentaram a sua determinação em agir.
O assassinato de César em 15 de março de 44 AEC foi o culminar da conspiração, mas as consequências levaram a uma série de guerras civis e instabilidade política que acabaram por transformar a República Romana no Império Romano.