Quem foi Mariana Anderson?
Mariana Anderson (27 de fevereiro de 1902 a 8 de abril de 1993) foi um contralto americano que foi uma figura chave no movimento pelos direitos civis. Ela é mais conhecida por seu concerto de 1939 nas escadas do Lincoln Memorial, que foi organizado depois que ela não teve a oportunidade de se apresentar no Constitution Hall por causa de sua raça. A atuação de Anderson no Lincoln Memorial foi um ponto de viragem no movimento pelos direitos civis e ajudou a chamar a atenção nacional para a questão da segregação racial.
Anderson nasceu na Filadélfia, Pensilvânia, em 1902. Ela começou a cantar na igreja ainda jovem e mostrou grande talento. Ela estudou música na Philadelphia Musical Academy e mais tarde na Juilliard School em Nova York. Em 1925, ela fez sua estreia profissional na cidade de Nova York.
A carreira de Anderson foi um sucesso desde o início. Ela viajou pelos Estados Unidos e pela Europa, apresentando-se em algumas das salas de concerto mais prestigiadas do mundo. Ela também gravou vários álbuns e apareceu em vários filmes.
Apesar de seu sucesso, Anderson enfrentou discriminação racial significativa ao longo de sua carreira. Muitas vezes foi-lhe negada a oportunidade de se apresentar em determinados locais por causa de sua raça. Em 1939, ela estava programada para se apresentar no Constitution Hall em Washington, D.C., mas as Filhas da Revolução Americana (DAR), proprietárias do salão, recusaram-se a permitir que ela se apresentasse por causa de sua raça. Esta decisão gerou protestos nacionais e Anderson finalmente realizou um concerto nos degraus do Lincoln Memorial.
O concerto de Anderson no Lincoln Memorial foi um grande ponto de viragem no movimento pelos direitos civis. Ajudou a chamar a atenção nacional para a questão da segregação racial e inspirou as pessoas a lutar pela igualdade de direitos. Anderson continuou a se apresentar ao longo de sua vida e se tornou um símbolo de esperança e coragem para os afro-americanos.
Anderson recebeu inúmeras homenagens e prêmios por seu trabalho, incluindo a Medalha Presidencial da Liberdade, a mais alta honraria civil nos Estados Unidos. Ela morreu em Portland, Oregon, em 1993.