No filme “A Rainha”, de 2006, estrelado por Helen Mirren, a Rainha Elizabeth II é retratada como uma personagem complexa e multifacetada. O filme oferece uma representação matizada de sua vida pessoal e política durante a semana seguinte à morte de Diana, Princesa de Gales, em 1997. Aqui estão alguns aspectos-chave de sua representação:
1.
Um monarca lutando contra a dor e a crise :O filme captura a turbulência emocional e a dor pessoal vivida pela Rainha após a morte de Diana. Ela é mostrada lutando com seus sentimentos internos enquanto tenta manter uma personalidade pública composta e estóica.
2.
Dever Conflito versus Emoção Humana :O filme retrata a Rainha Elizabeth dividida entre seus deveres como monarca constitucional e suas emoções pessoais. Ela luta para equilibrar as expectativas do público em relação à monarquia com seu desejo de proteger sua família e expressar seus próprios sentimentos.
3.
Resistência à Mudança :A Rainha inicialmente é resistente a mudanças e prefere seguir os protocolos tradicionais. Ela luta para se adaptar à evolução do sentimento público e ao cenário da mídia moderna.
4.
Influência a portas fechadas :Apesar do papel aparentemente impotente de um monarca constitucional, o filme retrata a Rainha Elizabeth como ainda exercendo influência nos bastidores. Ela se envolve em conversas e consultas privadas, moldando decisões sutilmente.
5.
Vulnerabilidade e sabedoria :À medida que o filme avança, a fachada de estoicismo da Rainha desmorona gradualmente, revelando suas vulnerabilidades. Ela demonstra sabedoria e compreensão, reconhecendo a necessidade de adaptação às mudanças sociais e às expectativas do público.
6.
Aprendendo com Tony Blair :A relação entre a Rainha e o Primeiro Ministro Tony Blair é um aspecto central do filme. Inicialmente, têm abordagens diferentes para lidar com a crise, mas com o tempo, a Rainha passa a respeitar e a aprender com as percepções de Blair sobre a opinião pública.
7.
Crescimento Emocional :No final do filme, a Rainha Elizabeth passou por um crescimento emocional significativo. Ela evolui de uma monarca enraizada na tradição para alguém disposta a abraçar a mudança, embora com cautela.
No geral, a representação da Rainha Elizabeth em “A Rainha” destaca-a como um indivíduo complexo apanhado num momento histórico de crise, equilibrando a dor pessoal, o dever, a tradição e as expectativas em evolução da monarquia.