Existem numerosos versos na peça “Ricardo III” de William Shakespeare que destacam o tema do bem contra o mal:
Ato I, Cena I:
- Gloucester (o futuro Ricardo III):“Agora é o inverno do nosso descontentamento.”
Esta linha dá o tom da peça, retratando a Inglaterra como um reino atolado em conflitos e trevas, prenunciando as más ações que Richard cometerá.
Ato I, Cena II:
- Richard:“Posso adicionar cores ao camaleão.”
Esta linha reflete a natureza astuta e enganosa de Richard, sugerindo sua capacidade de manipular e se adaptar a qualquer situação, assim como um camaleão muda de cor.
Ato III, Cena I:
- Buckingham:“Meu senhor, o prefeito de Londres vem cumprimentá-lo.”
Richard:“Deixe-o vir e se ajoelhar diante de seu soberano.”
Estas linhas ilustram a arrogância e o desejo de poder de Ricardo, mostrando o seu desrespeito pelos outros e a sua determinação em governar como um monarca absoluto.
Ato IV, Cena III:
- Rainha Margarida:“Então Deus é justo em endireitar os inocentes.”
Esta frase vem da Rainha Margaret, uma antagonista da peça, que muitas vezes representa a voz da autoridade moral. Sugere que, apesar do mal prevalecente, a justiça acabará por prevalecer e os inocentes serão justificados.
Ato V, Cena I:
- Richmond (o futuro Henrique VII):“Deus e seus braços são seus amigos, amigos sinceros!”
Richmond, o herói da peça, invoca a bênção de Deus antes da batalha final, alinhando-se com as forças do bem contra o mal representado por Richard.
No geral, essas falas de “Ricardo III” reforçam a exploração da peça do conflito entre o bem e o mal, apresentando personagens que incorporam qualidades virtuosas e vilãs e, em última análise, sugerindo que a justiça prevalecerá sobre a malevolência.