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Como a sucessividade em Romeu e Julieta usa oxímora como a bela tirana demônio angélica caracteriza Julieta?

Romeu e Julieta de William Shakespeare está repleto de oximoras, que são frases ou declarações que justapõem dois termos aparentemente contraditórios. Esses oxímoras são usados ​​para capturar a complexidade e a intensidade das emoções e experiências dos personagens. No caso de Julieta, estes oxímoras servem frequentemente para realçar a sua beleza, a sua juventude e a sua inocência, ao mesmo tempo que sublinham as circunstâncias trágicas da sua vida e as forças destrutivas que a rodeiam.

Por exemplo, Romeu refere-se a Julieta como uma "bela tirana" no Ato 1, Cena 5. Por um lado, o oxímoro enfatiza sua beleza e desejabilidade, mas também sugere que seu poder sobre ele pode ser opressivo e até cruel, apenas como o ato de um "tirano". Mais tarde, no Ato 3, Cena 2, Romeu chama Julieta de “angélica demônio”, uma frase que combina o demoníaco com o angelical. Esta imagem dualista representa a dualidade da personagem de Julieta – a sua natureza doce e inocente, bem como a sua capacidade para a paixão e a violência.

Ao longo da peça, Julieta é chamada de “botão”, “rosa” e “dia de verão”. Essas metáforas simbolizam sua beleza florescente e sua juventude fugaz. No entanto, os acontecimentos trágicos da peça muitas vezes ofuscam esses momentos de beleza e inocência. A frase “dia de verão” nos lembra que sua beleza é efêmera e que sua vida será curta.

Outro oxímoro usado para descrever Julieta é “pecado puro”, o que parece se contradizer, uma vez que “puro” e “pecado” são geralmente usados ​​em oposição um ao outro. Quando Julieta é chamada de pecado puro, isso destaca o contraste entre sua natureza inocente e virginal e os eventos trágicos e destrutivos que são desencadeados por seu desejo por Romeu.

Concluindo, o uso do oxímoro em Romeu e Julieta serve para retratar a complexidade e a natureza contraditória da personagem de Julieta. Através de frases oximorônicas como “bela tirana” e “angélica demônio”, Shakespeare destaca sua beleza, inocência e paixão, ao mesmo tempo que insinua as forças destrutivas que a cercam. Esses oxímoras aprofundam nossa compreensão da personagem de Julieta e ressaltam a natureza trágica de sua história.

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