Na tempestade de William Shakespeare, por que Miranda tem uma empatia tão imediata pelos homens no navio?
Em "A Tempestade", de Shakespeare, a razão da empatia imediata de Miranda para com os homens no navio é atribuída principalmente à sua educação protegida. A perspectiva de Miranda é moldada pelas interações limitadas que ela teve com outras pessoas, confinada à ilha com apenas seu pai, Próspero, como companhia.
1.
Falta de exposição: Toda a vida de Miranda foi passada na ilha, isolada da civilização. Ela não interagiu com muitas pessoas, especialmente homens, além do pai. Portanto, ela não possui noções preconcebidas ou preconceitos em relação a eles.
2.
Bondade e compaixão inatas: Miranda é retratada como uma pessoa gentil, empática e compassiva. Sua inclinação natural é cuidar dos outros e mostrar misericórdia, independentemente de sua origem ou circunstâncias. Quando ela encontra os homens no navio naufragado, sua resposta imediata é sentir pena de sua situação.
3.
Ensinamentos de Próspero: Sob a orientação de Próspero, Miranda foi educada e nutrida com um senso de moralidade, ética e generosidade. Próspero provavelmente a imbuiu da sabedoria para reconhecer a humanidade comum compartilhada por todos os indivíduos.
4.
Contraste com Caliban: Caliban, a criatura deformada e malformada que habita a ilha, serve de contraponto a Miranda. Ele é amargo e ressentido com a humanidade, o que pode aumentar a visão positiva de Miranda sobre os náufragos. Observar a hostilidade e os traços negativos de Caliban pode ter solidificado suas inclinações positivas em relação aos outros.
5.
Interesse amoroso potencial: A peça também apresenta um potencial interesse amoroso entre Miranda e Ferdinand. Ao ver os náufragos, a empatia inicial de Miranda pode ser influenciada pela expectativa de conhecer alguém que mudaria sua existência solitária e traria novas experiências para sua vida.