Quais são os conflitos externos na tragédia de Júlio César?
Em "A Tragédia de Júlio César", de William Shakespeare, há vários conflitos externos que impulsionam a trama e contribuem para a queda de Júlio César e a subsequente luta pelo poder na Roma Antiga. Aqui estão alguns dos principais conflitos externos na peça:
1.
César contra Cássio e Bruto: O conflito primário gira em torno da conspiração liderada por Cássio e Bruto contra Júlio César. Eles consideram César cada vez mais tirânico e temem as suas ambições de se tornar o único governante de Roma, ameaçando os valores republicanos tradicionais.
2.
Roma contra os Conspiradores: Após o assassinato de César, o Senado Romano, liderado por Marco Antônio e Otávio, confronta os conspiradores. O conflito se transforma em uma guerra civil entre as forças leais a César e os conspiradores.
3.
Antônio e Otávio contra Bruto e Cássio: Após a morte de César, Antônio se alia a Otávio para vingar o assassinato de César e derrotar os conspiradores Bruto e Cássio. Este conflito culmina na Batalha de Filipos, onde os conspiradores são finalmente derrotados.
4.
Otávio x Lépido: Após a derrota de Bruto e Cássio, Otávio volta sua atenção para Lépido, um dos triúnviros que o ajudou na guerra civil. Otávio busca consolidar o poder e eliminar potenciais rivais, resultando em um conflito entre ele e Lépido.
5.
Otávio e Antônio contra Pompeu: Pompeu surge como outra figura poderosa em Roma, representando uma ameaça ao controle de Otávio e Antônio. O conflito se transforma em uma batalha naval, a Batalha de Actium, que termina com a derrota de Pompeu e a consolidação do poder de Otávio.
Esses conflitos externos alimentam o drama e criam uma dinâmica de poder complexa na peça, levando à ascensão de Otávio como o eventual vencedor e ao estabelecimento do Império Romano.