O Impromptu nº 3 em si bemol maior de Franz Schubert, D. 935, é uma peça bela e lírica que mostra o dom do compositor para a melodia e a harmonia. A peça é de forma ternária, com estrutura A-B-A.
Uma seção: - Tonalidade:Si bemol maior
- Medidor:4/4
- Tempo:Andante
- Caráter:Gentil, fluido
A seção A começa com uma melodia simples, mas eficaz, tocada na mão direita, acompanhada por um arpejo suave na mão esquerda. A melodia é repetida várias vezes, com variações sutis a cada vez. A seção é caracterizada pelo uso do cromatismo, que agrega uma sensação de calor e riqueza à música.
Seção B: - Tonalidade:Sol menor
- Medidor:4/4
- Tempo:Allegro
- Personagem:Agitado, apaixonado
A seção B contrasta fortemente com a seção A, com um andamento mais rápido e um caráter mais agitado. A melodia é mais complexa e virtuosa, e o acompanhamento da mão esquerda é mais ativo. A seção chega ao clímax e, de repente, se acalma, criando uma sensação de antecipação.
Seção A': - Tonalidade:Si bemol maior
- Medidor:4/4
- Tempo:Andante
- Personagem:Calmo, sereno
A seção A' é um retorno ao caráter suave e fluido da primeira seção, com a mesma melodia e acompanhamento de arpejo. Porém, desta vez há uma sensação de maior profundidade e maturidade, como se o compositor tivesse aprendido algo com a explosão apaixonada da seção B. A peça termina com uma cadência simples mas satisfatória, deixando no ouvinte uma sensação de paz e contentamento.
No geral, o Impromptu No. 3 em Si bemol maior de Schubert é uma peça bela e comovente que reflete o domínio do compositor em melodia, harmonia e forma. A peça é acessível a ouvintes de todos os níveis e com certeza alegrará quem a ouve.