Existem várias dificuldades em usar a terminologia inglesa para descrever diferentes tipos de música, particularmente quando se tenta capturar nuances culturais e contextos específicos:
1.
Limitações de idioma :O inglês pode ter vocabulário e conceitos limitados para descrever com precisão termos de outras culturas. Algumas palavras ou conceitos podem não ter traduções diretas, resultando potencialmente em simplificações excessivas ou interpretações errôneas.
2.
Traduções Culturais :Traduzir terminologias musicais de uma língua para outra pode ser um desafio, uma vez que os contextos culturais, as histórias e as tradições desempenham frequentemente papéis significativos na formação do significado dos termos.
3.
Diferenças contextuais :As terminologias musicais numa cultura podem ter contextos específicos que podem não ser facilmente comparáveis aos de outras culturas. Por exemplo, o termo "raga" na música clássica indiana abrange estruturas melódicas com estruturas específicas, enquanto o termo inglês "melodia" pode não capturar toda a profundidade e complexidade de um raga.
4.
Gêneros e Subgêneros :Diferentes culturas e gêneros musicais geralmente têm classificações, subcategorias e terminologias exclusivas. A aplicação da terminologia inglesa a estas nuances pode levar a generalizações ou omissões de distinções essenciais.
5.
Interpretação Etnocêntrica :Ao usar a terminologia inglesa para discutir música não-ocidental, existe o risco de interpretações etnocêntricas. Os termos podem ser entendidos através das lentes das perspectivas dominantes no inglês e impor categorias musicais ocidentais à música não-ocidental.
6.
Práticas Musicais e Terminologia :As práticas e terminologias musicais podem variar regionalmente dentro da mesma cultura. Os termos em inglês nem sempre correspondem aos significados localizados e ao uso dos termos musicais.
7.
Compreensão do público :Dependendo do público e do contexto, os termos em inglês podem não transmitir os significados e nuances pretendidos de forma eficaz, especialmente se o público não estiver familiarizado com o contexto cultural original.
8.
Precisão na transliteração :A transliteração de termos musicais que não sejam do inglês para o inglês pode resultar em aproximações que não refletem a pronúncia exata ou diferenças sutis nos fonemas.
9.
Evolução Dinâmica da Música :A música e a terminologia estão em constante evolução dentro das culturas. Usar termos ingleses para descrever a música não-ocidental pode ter dificuldade em acompanhar as mudanças dinâmicas nas práticas e inovações musicais.
10.
Variações Regionais e Dialéticas :A música não ocidental geralmente inclui variações regionais e dialetais. Traduzir essas variações usando termos ingleses pode obscurecer ou homogeneizar a riqueza e a diversidade das expressões musicais.
Para superar essas dificuldades, pesquisadores, acadêmicos e músicos muitas vezes optam por uma combinação de terminologia inglesa, termos do idioma original, transcrições e explicações detalhadas para capturar com precisão as nuances e complexidades da música entre culturas. Em alguns casos, termos híbridos ou transliterações são desenvolvidos para combinar terminologia inglesa e não inglesa, proporcionando uma compreensão mais específica do contexto dos conceitos musicais.