Como o cérebro distingue entre sons graves e agudos?
O cérebro distingue entre sons graves e agudos, detectando a frequência das ondas sonoras. As ondas sonoras são caracterizadas pela sua amplitude (volume) e frequência (altura). A frequência de uma onda sonora determina seu tom, com ondas sonoras de baixa frequência produzindo sons graves e ondas sonoras de alta frequência produzindo sons agudos.
Quando uma onda sonora entra no ouvido, ela viaja através do canal auditivo e faz com que o tímpano vibre. O tímpano transmite essas vibrações ao ouvido médio, onde o martelo, a bigorna e o estribo amplificam o som e o enviam ao ouvido interno.
No ouvido interno, as ondas sonoras entram em uma estrutura enrolada chamada cóclea, que é preenchida com líquido. A cóclea é revestida por células ciliadas que atuam como receptores de som. Essas células ciliadas estão sintonizadas em frequências diferentes, com algumas células respondendo a frequências baixas e outras respondendo a frequências altas.
Quando as ondas sonoras entram na cóclea, elas fazem o fluido vibrar, o que por sua vez faz com que as células ciliadas se movam. As células ciliadas então convertem essas vibrações mecânicas em sinais elétricos que são enviados ao cérebro através do nervo auditivo.
O cérebro interpreta a frequência da onda sonora com base no padrão de sinais elétricos que recebe do nervo auditivo. Sons com baixas frequências produzem um padrão mais lento de sinais elétricos, enquanto sons com altas frequências produzem um padrão mais rápido de sinais elétricos. Isso permite que o cérebro distinga entre sons graves e agudos.
Além da frequência, o cérebro também usa outros fatores, como timbre, intensidade e duração, para distinguir entre diferentes sons.