Ó Senhora Minha por _William Shakespeare_
O Poema: Ó minha senhora, por onde você está vagando?
Ó, fique e ouça; seu verdadeiro amor está chegando,
Isso pode cantar alto e baixo.
Não viaje mais, muito querido;
As viagens terminam no encontro de amantes,
Todo filho de homem sábio sabe.
O que é o amor? não será daqui em diante;
A alegria atual traz o riso presente;
O que está por vir ainda é incerto.
Na demora não há abundância;
Então venha me beijar, doce e vinte anos,
A juventude é uma coisa que não vai durar.
Explicação: “O Mistress Mine” é um poema encantador que celebra as alegrias do amor e a natureza fugaz da juventude. O orador, um jovem, dirige-se à sua amante e expressa o seu ardente desejo de que ela pare de vagar e fique com ele. Ele a seduz com seu talento musical, prometendo cantar alto e baixo, uma metáfora para sua versatilidade e devoção.
O orador tenta ainda mais a sua amada ao destacar que as viagens sempre terminam quando os amantes se reencontram, uma verdade universalmente reconhecida que “todo filho de um homem sábio” entende. Ele enfatiza a importância de viver no presente e não esperar por um futuro incerto, exortando-a a abraçar a alegria e o riso presentes que o amor oferece, em vez de ficar pensando no que pode vir.
Reconhecendo que a vida é curta e o tempo voa, o palestrante ressalta que não há abundância ou benefício em atrasar a conexão. Ele se refere à sua amante como “dois e vinte anos”, uma expressão comum na época de Shakespeare que a significa como sendo jovem e bonita, acrescentando assim a urgência de aproveitar as oportunidades fugazes da juventude antes que ela desapareça.
Num apelo apaixonado, o orador apela ao coração da sua amante e incita-a a beijá-lo. A repetição da palavra “venha”, junto com o som suave de “k” ao longo do poema (“beijo”, “doce” e “vinte”) cria um tom suave e irresistível, transmitindo ainda mais o desejo sincero do locutor por sua união .
No geral, “O Mistress Mine” é uma expressão graciosa e alegre de amor, saudade e um chamado para valorizar o momento presente, refletindo a habilidade de Shakespeare em capturar as complexidades e paixões das relações humanas.