Como Tituba se sente em relação a Parris em The Crucible, de Arthur Miller?
Na peça "The Crucible" de Arthur Miller, Tituba é um personagem complexo que inicialmente sente uma sensação de admiração e lealdade pelo reverendo Parris. Como escrava e estranha na comunidade puritana de Salem, ela encontra conforto e proteção sob o teto de Parris e tenta genuinamente agradar a ele e sua família.
Os sentimentos de Tituba em relação a Parris são em grande parte moldados pela sua crença na autoridade religiosa dele e pelo seu desejo de um sentimento de pertencimento à comunidade. Ela o considera um líder espiritual e muitas vezes se refere a ele com respeito, chamando-o de “Mestre” ou “Reverendo”. No entanto, à medida que a peça avança, os sentimentos de Tituba em relação a Parris tornam-se cada vez mais tensos devido aos acontecimentos que se desenrolam em Salem.
À medida que as acusações de bruxaria aumentam e a comunidade mergulha no caos, Tituba se vê numa situação perigosa. Ela inicialmente tenta proteger a si mesma e a Abigail confessando a prática de bruxaria, mas depois percebe a gravidade de suas ações e tenta retratar sua confissão. No entanto, Parris está determinado a usar Tituba como prova para reforçar a sua autoridade e manter o controlo dentro da comunidade.
A crescente desilusão de Tituba com Parris torna-se evidente quando ela o confronta sobre sua hipocrisia e falta de compaixão. Ela questiona sua integridade moral e o acusa de ser movido pela ganância e pelo poder, e não por uma convicção religiosa genuína. O ressentimento de Tituba em relação a Parris culmina na sua decisão de fugir de Salem e procurar libertar-se das forças opressivas que ameaçam a sua vida.
Em resumo, os sentimentos de Tituba em relação a Parris em "The Crucible" transitam da admiração e lealdade para a desilusão e o ressentimento à medida que ela se torna consciente das falhas dele e do tratamento injusto que recebe dele e da comunidade.