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Você pode fazer uma análise de Livings II ou III de Philip Larkin?

"Livings II" e "Livings III" de Philip Larkin são dois poemas que refletem sobre a transitoriedade da vida e a futilidade da existência humana. Embora compartilhem temas semelhantes, cada poema aborda essas ideias de diferentes perspectivas e emprega técnicas poéticas distintas.

Resistências II

O mais curto dos dois poemas, “Livings II”, apresenta uma série de imagens que capturam momentos fugazes da experiência humana. O poema abre com o verso “Os mortos estão no ar”, sugerindo que a presença da morte permeia nossas vidas. Segue-se uma série de observações:um casal dançando, uma criança brincando numa fonte, um homem lendo um jornal. Esses momentos são justapostos a imagens de decadência e mortalidade, como “as pedras são frias e as estrelas são velhas”.

A estrutura do poema enfatiza o contraste entre a vibração da vida e a inevitabilidade da morte. As três primeiras linhas estabelecem uma sensação de movimento e vitalidade, enquanto a quarta linha introduz um tom mais sombrio. Este padrão continua ao longo do poema, criando uma tensão entre a natureza efêmera da existência humana e a presença duradoura da morte.

Residências III

"Livings III" é um poema mais extenso e contemplativo que explora a futilidade dos esforços humanos e as limitações da nossa compreensão. Começa com o orador observando um grupo de crianças brincando em um campo, suas risadas e alegria contrastando com a “floresta escura” e a “piscina parada” que as cercam. O orador reflete sobre a inocência das crianças e a sua falta de consciência do sofrimento e da desilusão que as aguardam na vida adulta.

O poema então muda o foco para as próprias experiências do orador, particularmente seus relacionamentos fracassados ​​e aspirações não realizadas. O orador expressa um sentimento de desilusão e arrependimento, reconhecendo que a sua vida não correu como esperavam. A estrofe final termina com a compreensão do orador de que "não resta muita coisa".

Em "Livings III", Larkin emprega um tom mais coloquial e usa uma linguagem simples e direta para transmitir suas idéias sobre a existência humana. A estrutura do poema é menos fragmentada em comparação com “Livings II”, construindo uma narrativa coesa de reflexão e introspecção.

Análise

Tanto "Livings II" quanto "Livings III" exploram temas de mortalidade, a passagem do tempo e a futilidade da existência humana. Porém, cada poema aborda esses temas à sua maneira. “Livings II” apresenta uma série de imagens contrastantes que destacam a tensão entre a vida e a morte, enquanto “Livings III” tem uma abordagem mais contemplativa, refletindo sobre as experiências e decepções pessoais do orador.

O uso da linguagem e das imagens por Larkin também é digno de nota em ambos os poemas. Em “Livings II”, ele emprega uma linguagem vívida e sensorial para criar uma sensação palpável dos momentos que descreve. Em contraste, "Livings III" usa um tom coloquial mais discreto, permitindo que os pensamentos e emoções do locutor venham à tona.

No geral, "Livings II" e "Livings III" oferecem meditações profundas e comoventes sobre a condição humana, mostrando a habilidade de Larkin na elaboração de poesia instigante e emocionalmente ressonante.

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