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Como os estudos sobre o subconsciente influenciaram o movimento literário do modernismo?

1. Narração de fluxo de consciência: Escritores como Virginia Woolf e James Joyce usaram esse fluxo de consciência que tenta capturar o fluxo não estruturado de pensamentos, sentimentos e impressões que passam pela mente.

2. Sonhos e o subconsciente: Inspirado por Sigmund Freud, o modernista incorporou sequências de sonhos, simbolismo e imagens surreais para explorar as profundezas ocultas da psique humana e desafiar as noções tradicionais da realidade.

3. Narrativas fragmentadas: Os modernistas muitas vezes rejeitaram a narrativa linear, optando, em vez disso, por narrativas fragmentadas e desconexas que refletem a natureza desconexa e complexa do subconsciente.

4. Monólogo interior: Romances modernistas como "Ulisses", de James Joyce, apresentavam monólogos interiores detalhados, permitindo aos leitores compreender os pensamentos complexos e não filtrados dos personagens.

5. Exploração do irracional e do absurdo: Artistas e escritores exploraram temas de irracionalidade e absurdo. Isso se alinha com as ideias da psicanálise sobre as partes inconscientes e irracionais da psique humana.

6. Ênfase na Individualidade: As obras modernistas abraçaram as experiências e percepções subjetivas dos indivíduos em detrimento do coletivo, refletindo o foco de Freud na psique individual.

7. Realismo Psicológico: A literatura focava no realismo psicológico, analisando os pensamentos, emoções e motivos íntimos dos personagens, refletindo a exploração psicanalítica.

8. Simbolismo e Metáfora: Sonhos e associações livres levaram os escritores modernos a usar simbolismo e metáforas para transmitir insights psicológicos profundos.

9. Mito e Arquétipo: Os modernistas olharam para o inconsciente coletivo e exploraram os padrões universais da experiência humana através do uso de mitos e símbolos arquetípicos.

10. Formas Subversivas e Experimentais: O modernismo favoreceu a experimentação e rejeitou a estrutura convencional, refletindo uma crítica aos modos tradicionais de pensamento e expressão, semelhante à subversão de expectativas na psicanálise.

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