Por que Marry Warren rejeita a verdade e condena John?
Existem várias razões pelas quais Mary Warren rejeita a verdade e condena John Proctor em "The Crucible", de Arthur Miller.
1.
Medo e autopreservação: Mary Warren tem medo das consequências de admitir a verdade. Ela sabe que se confessar seu papel nas falsas acusações, poderá enfrentar punições severas ou até mesmo a morte. Ao condenar John Proctor, ela se distancia das acusações e tenta se proteger.
2.
Pressão Social: Mary Warren é influenciada pela pressão social e pela histeria que prevalece em Salem. Ela vê que muitas pessoas, incluindo membros respeitados da comunidade, acreditam nas acusações de bruxaria e teme ser ela própria rotulada como bruxa. Para evitar o ostracismo social e danos potenciais, ela se conforma às crenças predominantes e junta-se à condenação de John Proctor.
3.
Inveja e Ressentimento: Mary Warren guarda algum ressentimento em relação a John Proctor e sua esposa, Elizabeth. Ela se sente desvalorizada e insignificante na casa e pode ver John como um rival por atenção e favor. Ao condenar John, ela pode estar em busca de vingança e tentando elevar seu próprio status na comunidade.
4.
Desejo de poder: Mary Warren ganha uma sensação de poder e importância ao acusar John Proctor. Ela se torna uma figura central nos julgamentos de bruxaria, recebendo atenção e validação daqueles que a rodeiam. Esse poder recém-descoberto pode ser inebriante e levá-la a priorizar seus interesses pessoais em detrimento da verdade.
5.
Manipulação: Mary Warren pode ser influenciada ou manipulada por Abigail Williams, a principal antagonista da peça. Abigail tem controle sobre Mary e as outras meninas envolvidas nas acusações e pode pressionar Mary a continuar apoiando suas mentiras para manter o controle e se proteger.
É importante notar que Mary Warren eventualmente confronta a verdade e admite seu papel nas falsas acusações. No entanto, a sua rejeição inicial da verdade e a condenação de John Proctor sublinham a complexa dinâmica do medo, da pressão social e das motivações pessoais em jogo durante os julgamentos das bruxas de Salem.