O que Ann Putnam teme em The Crucible, de Arthur Miller?
Ann Putnam, uma personagem significativa na peça "The Crucible" de Arthur Miller, experimenta vários medos e ansiedades ao longo da história. Aqui estão alguns dos medos proeminentes associados a Ann Putnam:
Medo da Bruxaria: - Ann Putnam acredita genuinamente na existência de bruxaria e sente-se ameaçada pela sua presença em Salem. Ela teme que as bruxas possam prejudicar ela ou seus entes queridos, levando-a a acusar prontamente outras pessoas de bruxaria.
Status social: - Ann Putnam vem de uma família rica e influente em Salem. Ela teme perder sua posição social e reputação se não se conformar com a histeria predominante em torno da bruxaria. Ao participar activamente nos julgamentos de bruxas, ela procura manter o seu estatuto social e evitar qualquer suspeita de estar associada à bruxaria.
Culpa pessoal: - A peça implica que Ruth, filha de Ann, pode ter se envolvido em comportamentos questionáveis, como dançar na floresta, o que era considerado pecaminoso na sociedade puritana. Ann pode temer que as ações da filha possam envergonhar a família, motivando-a a redirecionar a atenção e a culpa para longe de sua própria casa, acusando outras pessoas.
Ambições políticas: - Algumas interpretações sugerem que o marido de Ann Putnam, Thomas, tem aspirações políticas. Ann pode partilhar destas ambições e acreditar que apoiar os julgamentos das bruxas e alinhar-se com figuras influentes como o juiz Danforth poderia beneficiar as posições políticas da sua família.
Histeria e pensamento de grupo: - Ann Putnam é envolvida pela histeria em massa que prevalece em Salem. Ela sucumbe ao pensamento de grupo e permite que suas crenças e julgamentos sejam influenciados pelas pessoas ao seu redor. O medo de se isolar da comunidade contribui para que ela esteja disposta a aceitar as acusações, mesmo que tenha dúvidas.
Esses medos se cruzam e impulsionam as ações de Ann Putnam ao longo da peça, contribuindo para a evolução do conflito e das tensões em Salem.