Embora o filme "Titanic" seja baseado no naufrágio do RMS Titanic na vida real em 1912, ele tomou liberdades criativas e dramatizou certos aspectos do evento para obter efeito cinematográfico. Aqui está uma análise da precisão e dos elementos fictícios do filme:
Representações precisas: 1.
O projeto e o naufrágio do navio: O filme retrata com precisão a grandeza e as características icônicas do Titanic, como seu interior luxuoso, decks espaçosos e a reputação de “inafundável”. A representação do naufrágio do navio, incluindo o alagamento dos compartimentos, é geralmente fiel ao relato histórico.
2.
Figuras históricas: Várias figuras históricas reais são retratadas no filme, incluindo o capitão Edward John Smith, o projetista do navio Thomas Andrews e o operador telegráfico-chefe Harold Bride. Seus papéis e interações são baseados principalmente em eventos reais.
3.
Divisões de classes sociais: O filme captura com eficácia as rígidas divisões de classe social que existiam no Titanic, com passageiros separados em primeira, segunda e terceira classe, cada uma com suas próprias comodidades e restrições.
4.
Esforços de resgate: O filme retrata a chegada do navio de resgate Carpathia e os esforços para salvar os sobreviventes, que são amplamente consistentes com os registros históricos.
Elementos ficcionalizados: 1.
Romance de Jack e Rose: O enredo romântico central entre Jack Dawson (Leonardo DiCaprio) e Rose DeWitt Bukater (Kate Winslet) é inteiramente fictício. Embora inúmeras histórias pessoais e relacionamentos tenham surgido durante a jornada do Titanic, não há evidências de romance entre personagens como Jack e Rose.
2.
Colar do Coração do Oceano: O icônico colar “Coração do Oceano”, símbolo de destaque no filme, é uma invenção criativa e não tem base histórica.
3.
Personagem de Caledon Hockley: O rico personagem Caledon Hockley, interpretado por Billy Zane, e sua busca por Rose são em grande parte ficcionalizados. Embora houvesse indivíduos ricos a bordo do Titanic, sua representação no filme é dramatizada para fins narrativos.
4.
A cena da "quase colisão": A cena em que Jack salva Rose de uma quase colisão entre o Titanic e outro navio é uma invenção dramática. Não há evidências de tal incidente na vida real.
5.
A história da velha Rose: O dispositivo de enquadramento do filme, com uma Rose idosa narrando sua experiência, é um toque ficcional que acrescenta um gancho narrativo e profundidade emocional.
Concluindo, embora “Titanic” capture muitos elementos da tragédia da vida real e do contexto histórico, ele incorpora aspectos ficcionais significativos e liberdades dramáticas para a narrativa cinematográfica.